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Mostrando postagens de outubro, 2009
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Livro (Eu, o clone)2 As minhas regressões finalmente acabaram, e como havia dito, após ter feito minha 1ª eu me tornei ajudante do mestre Aureliano. Mestre Aureliano tinha um segredo que provavelmente levou para o crematório , Ele por muitas vezes ficava trancado no seu escritório observando a palma de sua mão direita por horas e em algumas vezes vi lagrimas rolando do seu rosto, as quais ele recolhia num pequeno tubo de ensaio. Quando ele estava no seu leito de morte, pediu para o seu enfermeiro Gustavo me chamar. Fui ao seu encontro e ficarmos a sós, ele me pediu para recolher a sua última lagrima e guardá-la como se fosse um tesouro, lagrima que ele iria verter após o seu último suspiro, ele sabia o momento exato da sua morte, e no momento exato dia 27/03/2004 as 04:00 da manhã eu estava lá, vi o seu último suspiro e como ele havia pedido recolhi sua última lagrima. Tesouro, o que faria eu com 4 ml daquele liquido. No crematório seu filho Junior me pediu as chaves do seu escr
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Livro (Eu, o clone)   Estávamos tendo aula com o professor Aureliano, mestre em psicologia e “parapsicologia”, Ele estava explicando um tema que era muito interessante , setores profundos, da psique humana, e como sempre, existe aquele grupo cético que ele com muita graça, chamava de A turma do Sant’Tomé, fiz alguns questionamentos e ele sentindo-se desafiado tirou o seu velho relógio da algibeira e olhou as horas. olhou para porta da sala de aula, abriu sua pequena maleta de medico e disse: George venha cá. Eu nunca faço isso em público mas você já passou dos limites, minha matéria é coisa séria. A expressão do seu rosto demonstrava uma certa irritabilidade, todos da classe ficaram sérios meio amedrontados, eu levantei fui até o palco pois excepcionalmente estávamos tendo aula neste dia na sala de práticas de oratória da turma de direito. Sua voz que era um verdadeiro trovão, mudou de uma forma muito radical. Ele pediu que sentasse na sua cadeira, tirou de sua maleta um frasquinho

A virgem que emergia do rio Capibaribe.

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Olhando da janela do meu apartamento no prédio Lusíadas com vista pra a rua da Aurora. Eu morava no 7º andar deste prédio que por sua característica era e é, o mais estranho do Recife, vi uma coisa emergir no meio do rio, parecia uma mulher vestida de branco cabelos longos loiros mãos espalmadas, coisa de louco, a música que escutava era Still loving you, linda aquela mulher parecia um menina acho que só eu a via, mais minguem teve assa dádiva, ela parecia olhar pra mim de uma forma muito sedutora e sensual quase me joguei da janela do prédio. Certa vez comentando com o Srº Malaquias durante um empalhamento que estávamos fazendo as 03h30min da manhã, num defunto que iria viajar para Maceió as 7, Falei dessa história e o mesmo me disse que há muito tempo quando ele ainda trabalhava no recolhimento de cadáveres, recolheu um cadáver de uma moça virgem que aparecerá boiando no rio vítima de afogamento suicida, será que esse e o surgimento de mais um novo mito fantasmagórico do Recife?

A hora do vento

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A hora do vento.   Contribuição de George Santos / Estava tomando umas biritas na lanchonete de “Ló” que ficava perto do velório de Stº Amaro, tinha saído do ensaio da minha banda e o único local mais perto e barato era ali, foi quando chegou uns carinhas vindo de ñ sei onde, e um deles, cheio de bossa disse meio num tom de arrogância dirigindo-se para minha turma ,  Aposto que vocês ñ tem coragem de entrar ai dentro, eu dei uma risada meio sutil, fiz uma proposta :     Só entro se vc entrar também. Por coincidência o vigia do cemitério tinha vindo buscar uma garrafa de café e enquanto Ló estava coando o café dele, ele conversava com o Grande mestre, Sr. Malaquias que era o auxiliar de necropsias do IML que fica ao lado do velório, de vez em quando eu o ajudava a empalhar uns defuntos que ele pegava como extra. Pedi desculpas por atrapalhar a conversa deles, pois o vigia era um cara de poucas falas e meio sisudo. Então eu disse: Seu vigia, esse cara está querendo fazer uma aposta e dis

O menino do velorio

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Até hoje eu não sei muito bem como explicar como isso aconteceu. Nunca tive um lado "sensitivo" muito forte. Nunca senti coisas estranhas, ou vi coisas que não podia explicar. Para falar a verdade sempre fui muito racional, sempre tinha uma explicação mais científica para coisas estranhas. Eu sempre fui a mais cética do meu grupo de amigos. Sempre que alguém tinha uma história mais fantástica eu sempre queria analisar de um modo mais racional.  O que aconteceu foi o seguinte. O irmão de uma amiga minha teve um acidente feio de moto e acabou não resistindo aos ferimentos e morreu. Ela me ligou arrasada no meio da noite para falar o que tinha acontecido e falar onde ia ser o velório. Eu me arrumei e fui ao encontro dela para tentar ajudar em qualquer coisa que eu pudesse. O velório era no hospital onde tinham levado ele logo após o acidente. Quando cheguei lá fui onde ficava o velório. Tinham três "salinhas" para velório lá. Em uma dessas salinhas estava a família da

Não era humano

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Este fato ocorreu quando eu e três amigos, meus fomos para um sítio da tia de um deles. Ocorre que no terceiro dia em que estávamos lá, aconteceu a coisa mais incrível e estranha que nunca nenhum de nós havíamos passado ou presenciado. Já era noite e estávamos em um dos quartos, o primeiro quarto do corredor do sítio e o sobrinho da dona do sítio, o Tadeu, pediu para o nosso amigo Marcelo apanhar mais vinho na adega que ficava em um andar abaixo, descendo a escada da sala, como se fosse o porão da casa, mas a escada descia e era aberta, como um buraco na sala que levava ao subsolo, até chegar a adega. Porém logo após ele ter saído em direção a sala, eu e o Tadeu saímos e fomos ao encontro dele, porém o Marcelo estava parado na sala olhando para a escada que era larga e com vários degraus até chegar lá embaixo, era uma imensa e cumprida escada. Ele estava paralisado e olhando algo no fundo da escada e que não conseguíamos ver do local em que estávamos. Então fomos até ele e o que vimos

O cão negro

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Vou contar uma história que aconteceu comigo há alguns anos: minha família se mudou para um apartamento novo, que tem uma cozinha bem estreita e comprida, tipo corredor. Nesse dia a minha irmã tinha colocado uma panela de pressão no fogo, mas como tem problemas de enxaqueca acabou tomando um remédio e foi "deitar" para esperar a dor passar e dormiu. Eu estava chegando do trabalho, e como a garagem fica mais perto da porta da cozinha entrei por ela mesmo, só que quando abri a porta comecei a escutar aquele chiado bem alto da panela no fogo, mas mais alto ainda foi um rosnado de cachorro, deixei a porta aberta e entrei um pouco mais visualizando totalmente a cozinha, então vi a panela no fogo, escutei aquele barulho horrível e em frente ao fogão, bem no meio da minha passagem para dentro de casa, havia um enorme cão negro rosnando pra mim, o mais estranho é que nós temos uma cadela, e ela estava parada na porta da cozinha (que dava pra sala) olhando triste pra mim, coisa que é